quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TOP 10: Alimentos que podem "detonar" sua saúde!


                O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.
                Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na sobremesa. “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.
                Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!

10 - Açúcar
“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias. Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

9 - Margarina
Segundo uma pesquisa holandesa, algumas margarinas provocam tantos males para as artérias quanto a gordura de origem animal, conhecida como saturada. Aa margarinas são de origem vegetal, ou seja, suas gorduras insaturadas não costumam se depositar nos vasos sanguíneos. Mas os holandeses observaram que um componente de determinadas margarinas, o ácido elaídico, embora não se acumule nos vasos, provoca a diminuição dos benéficos lipídios de alta densidade. Estes recebem o apelido de bom colesterol, porque limpam o organismo da gordura de baixa densidade, o mau colesterol, que obstrui a circulação do sangue. Como não dá para saber se determinada marca contém ou não a substância, recomenda-se que por precaução, se evite qualquer tipo de gordura.

8 - Churrasco
Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.

7 - Frituras
Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.

6 - Refrigerante
“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais. As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberação do cálcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade”, acrescenta Rafael Claro. E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica Flavia Morais.

5 - Salgadinhos
É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.

4 - Biscoito recheado
Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.

3 - Caldos e temperos industrializados
Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.

2 - Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)
Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não. “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio – o que pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.

1 - Refeições prontas congeladas
Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.


Fonte: Super Interessante

sábado, 24 de dezembro de 2011

CUIDADO! Você gosta de comida muito gordurosa?


           Comer alimentos gordurosos parece exercer efeito adverso quase imediato sobre a memória e o desempenho em exercícios, segundo novos estudos com ratos de laboratório e seres humanos.

            Novas pesquisas mostram que as comidas gordurosas, mesmo que consumidas por apenas alguns dias, podem afetar o corpo e o cérebro bem antes que o ganho de peso se torne aparente, segundo Andrew Murray, professor de fisiologia na Universidade de Cambridge, Reino Unido. "A rapidez desses efeitos é realmente notável."

            Os efeitos de curto prazo de uma dieta com alto teor de gordura em humanos parecem semelhantes aos encontrados nos estudos com ratos: declínio no desempenho físico e na função cognitiva.

            Não está claro por que alimentos gordurosos causariam declínio na função cognitiva. Mas, uma teoria é que uma dieta com teor elevado de gordura poderia ativar resistência à insulina, o que significa que o corpo se torna menos eficiente no uso de glicose, ou açúcar do sangue, componente importante da função cerebral.

            A comida gordurosa parece ter efeito em curto prazo sobre o desempenho em exercícios porque o corpo reage ao alto teor de gordura no sangue liberando proteínas que, essencialmente, tornam o metabolismo menos eficiente. "Acredita-se que seja um mecanismo protetor para eliminar o excesso de gordura", disse Murray. "Mas isso torna os músculos menos eficientes no uso de oxigênio e combustível para produzir a energia necessária a se exercitar."

            As constatações são especialmente relevantes para quem não se preocupa com o ocasional consumo excessivo de alimentos gordurosos porque se exercita regularmente. "Se você come até se fartar porque costuma correr, isso limita seu desempenho", disse Murray.


Fonte: The New York Times / Folha de São Paulo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"Pelos" minúsculo dentro do nariz podem ​​ser um indicador mais confiável do Tempo de Morte



Apesar de parecer tão fácil nos programas de TV determinar a hora da morte de um corpo, a prática exige muitas adivinhações difíceis (a menos que alguém tenha visto o fato, é claro). Uma gama de fatores ambientais e outras circunstâncias podem influenciar a declaração do horário de morte estimado.

Mas uma equipe de cientistas italianos encontraram um relógio embutido na cavidade nasal humana que indica que um corpo foi morto e que pode ajudar na estimativa do horário de morte com mais precisão.

Existem várias maneiras para os examinadores forenses avaliarem a hora da morte – taxa de decomposição, o estado de rigor dos músculos, a temperatura do corpo – mas as circunstâncias específicas da morte muitas vezes podem influenciar os indicadores e introduzir variáveis que são difíceis de explicar.

Agora, os pesquisadores teorizaram que os cílios nasais – pequenas projeções digitiformes no nariz que ajudam as mucosas a expulsar bactérias e poeiras para fora do nariz – continuam a pulsar após a morte. Para testar sua hipótese, a equipe coletou amostras de 100 cadáveres recentemente falecidos para examinar as características dos cílios pós-morte.


      Eles descobriram que os cílios realmente continuam pulsando até 20 horas após a morte e que o batimento diminui a um ritmo previsível e consistente durante esse tempo, independentemente de fatores ambientais. Isso significa que as equipes forenses e médicos poderiam usar a velocidade com que os cílios de uma pessoa estão batendo para fazer da determinação do momento da morte de uma pessoa: pura ciência.