quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Gravidez psicológica!

Inchaço, enjôos, menstruação atrasada. Esses são os primeiros indícios de que um bebê está por vir. No entanto, mesmo com todos os sintomas, um exame clínico é necessário para confirmar a gravidez. Isso porque, em alguns casos, pode se tratar de uma gravidez psicológica. “O cérebro da mulher cria uma gestação falsa e envia sinais para que o corpo se prepare. Mesmo sem o feto, o organismo age como se estivesse em gestação”, explica o ginecologista Selmo Geber.

Apesar de não haver uma certeza para a causa do problema, o especialista afirma que alguns fatores podem desencadear a gravidez psicológica. Questões emocionais como dificuldade para engravidar, querer ser mãe ou mesmo o medo inconsciente dessa responsabilidade podem acarretar este quadro. O médico afirma que esses casos são mais simples, e geralmente se resolvem com apoio psicológico.

O mais preocupante é quando fatores físicos levam à gestação psicológica. Desequilíbrio hormonal é um deles. “A mulher pode estar com os hormônios do ovário alterados ou mesmo a prolactina, que regula a produção do leite materno. Em níveis elevados, esse hormônio leva à suspensão da menstrução, ao inchaço dos seios e até mesmo à produção de leite. Alguns calmantes têm como efeito colateral o aumento da taxa desse hormônio”, explica Geber. Patologias graves como ovários policísticos ou neoplasias uterinas também podem gerar o problema.

Atualmente, os novos exames e os ultra-sons detectam o quadro bastante no início. Por isso, a situação é mais comum na população de baixa instrução e sem acesso ao serviço médico especializado. Mesmo assim, a orientação do médico em todos os casos é a realização do exame assim que mulher desconfie da gravidez. Dessa maneira é possível assegurar a saúde da mãe e da criança e evitar problemas com gestações tubárias. “Como a taxa do hormônio que indica a gravidez fica baixa nesses casos, pode haver uma conclusão precipitada de gestação psicológica quando, na verdade, o feto está se desenvolvendo nas trompas”, diz o médico. Esses são os casos mais graves, já que podem levar à hemorragias e até mesmo à perda da trompa afetada.

Fonte: revistafator.com.br

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